Fenômenos astronômicos despertam a curiosidade de muitas pessoas, incluindo os especialistas em escatologia, que no meio teológico é conhecida como a doutrina das últimas coisas, ou profecias. Não por acaso, na última quarta-feira (30) o fenômeno da Superlua Azul chamou a atenção de alguns nomes.



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Entre eles está Getúlio de Alvarenga Cidade, um hebraísta cristão autor do livro “A Oliveira Natural: As Raízes Judaicas do Cristianismo”. O especialista, que este ano já declarou acreditar que a Igreja está vivenciando o seu “último ciclo aqui na Terra“, comentou o fenômeno astronômico desta semana.


“A aparição dessa Lua especial será de três dias”, disse ele, explicando que a quarta-feira foi o momento em que o nosso satélite natural esteve mais próximo da Terra, mas que permanecerá “visível como superlua até sexta-feira.”


“Saturno deve aparecer um pouco abaixo da Lua. Ambos, Lua e Saturno, estarão no ponto mais próximo em relação à Terra nesses dias”, ressaltou o hebraísta. Considerado raro, este fenômeno está previsto para acontecer novamente apenas em 2037.



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Por que Lua Azul?


Quem olhou ou ainda vai olhar a Lua durante esse período, não verá o astro na coloração azul. Esse nome foi dado devido a duas ocasiões específicas, precisamente em 1883 e 1951.


Na primeira ocasião, uma erupção vulcânica em Krakatoa, na Indonésia, e na segunda grandes incêndios florestais no Canadá, lançaram grandes quantidades de cinzas na atmosfera, o que fez alterar a coloração dos raios refletidos pelo satélite sobre a Terra, dando a eles a tonalidade azulada, como se a própria Lula estivesse azul.


Desde então, o nome Superlua Azul ficou marcado para registrar a segunda Lua cheia de agosto. Ainda assim, trata-se de um fenômeno raro que para Getúlio confirma o que a Bíblia diz a respeito dos corpos celestes.


“O  fenômeno será mais brilhante do que o usual e isso é uma confirmação do que está em Gênesis 1.14, de que Deus criou os astros e estrelas (luminares no firmamento do céu) para fazerem separação entre o dia e a noite e para servirem de ‘sinais’ e para ‘estações’ para dias e para anos”, disse ele ao Guiame.



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“Por isso precisamos olhar para os sinais do céu, não somente para os sinais da Terra, quando buscamos indícios da volta do Senhor”, destacou.


O hebraísta, por fim, lembra que a Superlua Azul deste ano ocorre a duas semanas do  Rosh HaShaná, quando no calendário judaico iniciam as Festas do Outono que, segundo o especialista, “apontam para a segunda vinda do Messias.”


“Não é uma mera coincidência”, diz Getúlio. “Esse sinal no céu parece um eco silencioso do shofar que é tocado em todas as manhãs de Elul como um chamado ao arrependimento, antes que chegue Rosh HaShanah, dia em que Deus julgará o mundo”.